Conservação de animais em meio úmido
No último texto falamos um pouco sobre as técnicas de conservação de animais em meio seco. Hoje iremos conhecer as técnicas de conservação de animais em meio úmido.
A técnica de preservação de animais por via úmida normalmente é utilizada em animais de fácil decomposição, grande parte invertebrados e vertebrados menores, e, consiste basicamente no armazenamento do animal (ou partes dele) em álcool 70%.

© Tuane Eggers.
Em vertebrados um pouco maiores (ou partes) para a conservação em álcool 70% é necessária também a aplicação de fixadores. O mais utilizado é o formol a 10%. Em vertebrados muito pequenos, como peixes, apenas o álcool é suficiente para conservação. Já os invertebrados, logo após a coleta já são colocados vivos em álcool. A ingestão do liquido pelos animais garante uma melhor preservação. Em sua maioria, apenas o álcool a 70% já é suficiente para conservar o material.
A preservação em via úmida é utilizada também quando o objetivo é manter algumas expressões corporais do animal, que acabam sendo perdidas na conservação em via seca, pois, esta, causa a contração corporal do animal e torna apêndices corporais quebradiços. Esses aspectos, em alguns casos, podem dificultar a visualização de partes do animal, por isso se emprega a conservação em meio úmido (PAPAVERO, 1994).
Após a aplicação da técnica acima
citada os exemplares dos animais (ou partes) são inseridos nas coleções, para
contribuir na conservação da biodiversidade e na educação científica.
Por: Laiane Couto* / Revisão: Kamila Barros**.
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Referência: PAPAVERO, Nelson. Fundamentos práticos de taxonomia zoológica: coleções, bibliografia, nomenclatura. São Paulo: UNESP, 1994.
*Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado da Bahia, Campus VI - Caetité. Bolsista do Projeto de Extensão 'Digitalização da coleção zoológica didática do LABEA como contribuição ao ensino remoto e divulgação científica'.
**Professora da Universidade do Estado da Bahia, Campus VI - Caetité. Graduada em Ciências Biológicas (2005) e Pós-Graduada em Zoologia (2009), com ênfase em Zoologia Aplicada, pela Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC. Coordena o Projeto de Extensão 'Digitalização da coleção zoológica didática do LABEA como contribuição ao ensino remoto e divulgação científica'.
